Vereador Welio está preso e acusado de vários crimes

O gabinete do petista na Câmara de Formosa foi revirado pela polícia que buscou provas de corrupção passiva, concussão e ameaça. Preso no dia 17 de maio o vereador formosense Welio Antônio da Silva /PT, até o dia de fechamento dessa edição, em 03 de junho, não havia sido solto.  Vereador de primeiro mandato, foi preso em cumprimento a ordem de prisão preventiva pedida pelo Ministério Público de Goiás/MP-GO, por intermédio da 3ª Promotoria de Justiça de Formosa. O MP-GO e a Polícia Civil, cumpriram o mandado de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão expedidos pelo juiz da 3ª Vara da Comarca de Formosa.  As diligências fazem parte de investigação do MP, sobre possíveis fraudes a licitação, falsidade ideológica, peculato e tráfico de influência. Contra o vereador, está sendo apurada a exigência de pagamentos feita por ele, na execução de contratos entre uma empresa locadora de veículos e o Fundo Municipal de Saúde. Welio teria exigido favorecimentos e pagamentos de parcelas correspondentes a prestações de serviços da empresa, junto a servidores públicos municipais responsáveis pelo pagamento na pasta da Saúde. Um empresário, também alvo de mandado de prisão preventiva, está foragido. O Tribunal de Justiça de Goiás/TJ-GO, que recusou um pedido de habeas-corpus, afirmou que a prisão do vereador foi embasada na “gravidade concreta das condutas” e para garantir a ordem pública, uma vez que ele usou o exercício do cargo para o “patrocínio de interesse alheio e o desvio de recurso público com o sistema de abastecimento de veículos privados”. De acordo com o MP, as investigações continuam para identificar e responsabilizar outros envolvidos no esquema.

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