Mulher de Ernesto: Polyanna Roller é acusada de peculato e crime de vantagem ilegal

Denúncia do MP-GO contra ex-secretária e mais duas pessoas é recebida pela Justiça de Formosa. O Ministério Público de Goiás/MP-GO, por intermédio da 3ª Promotoria de Justiça de Formosa, denunciou e a Justiça da comarca aceitou as acusações contra Polyanna Ungarelli Roller, ex-primeira-dama, ex-secretária de Assistência Social e mulher do atual secretário de Governo, Ernesto Roller. Além dela, também são réus, Aroldo José de Sousa Júnior, ex-assessor do deputado “Tião Caroço” e ainda a ex-servidora da prefeitura, Leidina Gomes de Castro Monteiro. Os três responderão em juízo pelos crimes de vantagem ilegal obtida em licitação e peculato. A Justiça também bloqueou os bens dos acusados nos limites dos danos materiais, estimados em R$ 70.392,00, e ainda proibiu de realizar contratação com qualquer órgão público até o resultado final da ação penal. De acordo com o titular da 3ª Promotoria de Justiça de Formosa, Douglas Chegury, em 2017, Aroldo José, dono da CJ Indústria e Comércio e Prestadora de Serviço Ltda., assinou contrato com a Prefeitura de Formosa, comprometendo-se a alugar uma van para a Secretaria de Assistência Social. Aroldo apresentou a proposta de um ano de aluguel por R$ 70.392,00, tendo assinado o contrato em 2 de setembro daquele ano. O promotor de Justiça destaca que Polyanna Roller, era gestora da pasta e ordenadora de despesas, enquanto Leidina Monteiro era responsável pela fiscalização do contrato. No entanto os três ignoraram a negociação, e Aroldo José não colocou o veículo a serviço do município, afirma o promotor. Ele também sustenta que as duas mulheres, com fraude, possibilitaram e deram causa à vantagem ilícita no contrato firmado. Logo depois da negociação, Aroldo José foi fiscalizado por Polyanna e Leidina, que, conforme a denúncia, “se omitiram deliberada e criminosamente no seu dever fiscalizatório, pois o empresário não colocou o veículo contratado a serviço da prefeitura. “O desvio e o mau uso do recurso público se deram com a colaboração das duas”. Sem as quais, Aroldo não conseguiria fazer os desvios da forma como se verificaram”, afirma Douglas Chegury.

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