Criminoso Lázaro morre com quase 40 tiros e cerca R$ 4 mil no bolso

Após conseguir se esconder e escapar durante 20 dias e de fazer, segundo o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, mais de 270 policiais de bobos o bandido Lázaro Barbosa de Sousa, foi morto ao ser baleado em Águas Lindas de Goiás, na segunda-feira, dia 28 de junho. Procurado desde o dia 9 de junho por policiais federais, rodoviários federais, força nacional, policias militares e civis de Goiás, Distrito Federal e Rio de Janeiro o temido assassino foi morto, segundo o secretário de Segurança Publica de Goiás, Rodney Miranda, durante troca de tiros com policiais. No momento da prisão o fugitivo tinha R$ 4.400 em dinheiro no bolso, que segundo o secretário evidencia que Lázaro estava recebendo ajuda de pessoas interessadas na “não captura dele”, afirma. Aos 32 anos, tinha uma extensa ficha, fugiu três vezes da prisão e era acusado de diversos crimes em Goiás, Brasília e Bahia. Atingido por quase 40 tiros de pistola e fuzil, foi levado para o Hospital Municipal Bom Jesus em Aguas Lindas, onde já chegou praticamente sem vida e de lá, segundo informações, teve o corpo encaminhado para a perícia em Goiânia. Rodney explicou ainda que o criminoso descarregou uma pistola, possivelmente 380, em cima do policiais e que apesar da troca de tiros, nenhum policial ficou ferido. Rodney também conta que Lázaro chegou a se encontrar com a ex-mulher e a mãe dela, e que ambas podem ser responsabilizadas, se tiverem ajudado o fugitivo.

INVISÍVEL –  O secretário afirma que existem fortes evidencias de que um grupo vinha ajudando na fulga e que essas pessoas, chegaram a espalhar informações falsas para despistar os policiais e dificultar que o criminoso fosse encontrado. Com quase 300 policiais treinados e armados, quatro helicópteros, drones, viaturas e cães farejadores à disposição do Estado para a busca e captura do louco sanguinário de 32 anos a pergunta que todos faziam é o que faltava para as forças de segurança localizar e prender o homem, recluso e cercado numa pequena área. O custo da operação pode passar dos R$ 3 milhões, em uma das mais caras da história do país. Na avaliação de vários especialistas em segurança pública, horas extras de policiais, combustível, manutenção de aeronaves, dezenas de viaturas, drones com visão térmica, rádios especiais com alcance de 30 km e antenas amplificadores de sinal somam na conta. Além disso, apenas os quatro helicópteros, sobrevoando em média, quatro horas por dia já demandariam um custo de quase R$ 1 milhão. “Cada hora de voo do helicóptero custa entre R$ 3.000 e R$ 4.000”. Se computar ainda os salários dos policiais e os custos indiretos, cada policial tinha um custo de dois salários mínimos e meio. E é preciso colocar na despesa, até os custos hospitalares dos policiais que foram baleados, explica um coronel da PM.

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