Medicina da Unirv em Formosa sob suspeita

CASO LEMBRA O CURSO DE DIREITO DA IESGO, QUANDO A INSTITUIÇÃO DE ENSINO EMITIU DIPLOMA DE CONCLUSÃO FALSO E FOI DESCOBERTA. A DÚVIDA AGORA, ESTÁ NO FATO DA UNIRV NÃO TER CHECADO A DOCUMENTAÇÃO, SUA PROCEDÊNCIA E VERACIDADE ANTES DE MATRICULAR OS FALSÁRIOS 

A Polícia Civil/PC cumpriu mandado de busca, apreensão e prisão temporária, no dia 27 de outubro a 19 estudantes de Medicina nos municípios goianos de Formosa e Goianésia além de Barreiras/BA. Eles são suspeitos de terem ingressado no curso de forma ilícita, ao fazerem a transferência de outra unidade apresentando documentos falsos. Na prática, oito instituições de ensino espalhados pelo país tiveram seus documentos falsificados. Todas as unidades confirmaram as irregularidades. Como pano de fundo, os estudantes aproveitavam o período final de cada etapa do curso de Medicina para solicitar esse tipo de transferência fraudulenta, alguns deles, atualmente, já em fase de internato e atendendo à comunidade na prestação de serviço médico de emergência – gerando riscos à vida e à saúde das pessoas. A Universidade de Rio Verde/UniRV, que em Formosa possui um campus, instalado na Avenida Brasília, Formosinha e na Rua Visconde de Porto Seguro, Centro, no antigo Colégio do Planalto, informou que identificou fraude documental praticada por alguns dos candidatos nos processos de “transferência externa” para os cursos de Medicina oferecidos pela instituição.

FORMOSA – A documentação falsificada, consiste em “históricos escolares” e demais impressos necessários à comprovação de matrícula como aluno regular em cursos de graduação de Medicina em instituições de ensino brasileira, pública ou privada, devidamente autorizadas ou reconhecidas pelo Ministério da Educação. Os nomes dos presos não foram divulgados. Grande parte deles estudava no Paraguai e falsificou documentos de faculdades no Brasil para transferência para outras faculdades também no país. As instituições que foram alvo da falsificação informaram que eles nunca estudaram lá”, esclareceu o delegado. Alguns nunca sequer estudaram Medicina e já entravam no quinto ou sexto período do curso na UniRV. Em Formosa a PC, por meio do Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais/GEPATRI, deu cumprimento ao mandado de prisão temporária em desfavor de uma estudante pelo suposto cometimento dos crimes de falsidade ideológica, associação criminosa e periclitação da vida e da saúde. Foi apurado ainda, que os envolvidos, pagavam valores entre R$ 40 mil e 80 mil reais para aquisição de documentação irregular para posterior ingresso nas universidades. As investigações continuam para identificar outros envolvidos na prática criminosa.

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