Ônibus de empresa que opera em Formosa pega fogo na rodoviária de Brasília

A empresa Viação Espirito Santo, que faz a linha entre Formosa e Brasília, com seus ônibus amarelos é acusada de uma série de irregularidades por autoridades, ex-funcionários e usuários. A situação da empresa se agravou no início de maio, com o incêndio em um dos carros da viação, que pegou fogo na rodoviária do Plano Piloto, após sair de Formosa. Segundo o motorista que conduzia o ônibus e militares do Corpo de Bombeiros que atenderam a ocorrência, entre as causas do fogo, está a falta de manutenção veicular. Essa situação já se tornou normal para quem usa essa empresa, que também é acusada de outras irregularidades. Entre elas a falta de documentação regular dos ônibus que obriga motoristas e passageiros a percorrerem o trecho entre Formosa e Brasília via Planaltina de Goiás, evitando assim a fiscalização do Posto da Policia Rodoviária Federal/PRF, próximo ao posto de combustíveis São Roque na BR-020. Falta de manutenção dos veículos, com ônibus apresentando constantes defeitos, pneus carecas e uma grande lista de problemas são as marcas da Viação Espirito Santo, que tem sua garagem na saída Sul de Formosa.

PERIGOS – Sem que nenhuma autoridade do município ou de órgãos estaduais e federais atuem a empresa por ilegalidades no seu funcionamento os riscos aos usuários aumentam ao ponto de um dos seus ônibus pegar fogo com passageiros a bordo. Uma das acusações contra a empresa, parte de ex-funcionários, que denunciam a falta de registro em carteira de trabalho para os ativos e também falta do acerto trabalhista para os demitidos. No incêndio as chamas consumiram os pneus traseiros e a lateral do veículo no momento que haviam 12 passageiros no ônibus, que tiveram que sair as pressas. O motorista da empresa, que sofreu queimaduras nas mãos e foi atendido pelo SAMU, tentou conter o incêndio com extintores e baldes de água, mais sem sucesso, só após a chegada dos bombeiros o incêndio foi contido. Segundo esse motorista a causa do incêndio seria a falta de manutenção nos freios do veículo (troca das lonas de freio), que já teria sido informada à empresa inúmeras vezes, sem que nada tivesse sido feito. Ainda segundo informações a empresa sofre com vários processos na Justiça, por falta de pagamentos, além da falta de documentos para operar na linha interestadual.