Saúde de Formosa e Goiânia são investigadas por supostas irregularidades na compra de testes rápidos de covid-19

PF investiga suposta fraude e evidência de que os testes comprados seriam imprestáveis para a detecção eficiente ou de baixa qualidade na comprovação do novo coronavírus

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios/MPDFT investiga irregularidades na compra de testes rápidos de covid-19 em Goiás, outros seis estados e no Distrito Federal. Segundo as investigações, existem fortes indícios de superfaturamento na aquisição dos insumos. As investigações ainda reúnem evidências de que testes com defeitos foram comercializados. Em Goiânia, duas empresas foram alvos de busca e apreensão, mas ainda não há detalhes sobre o envolvimento delas nas supostas irregularidades. Houve buscas também em Formosa.

EVIDÊNCIAS – O Ministério Público encontrou suspeitas de que as marcas adquiridas, seriam imprestáveis para a detecção eficiente do covid-19 ou de baixa qualidade para detecção do vírus. A operação Batizada de “Falso Negativo” foi realizada em apenas duas cidades de Goiás, Formosa e na capital. O governo do DF se manifestou por meio de nota. “Todos os testes comprados, recebidos através de doações ou enviados pelo Ministério da Saúde tem o certificado da Anvisa e portanto foram testados e aprovados pelo órgão Federal. Quanto aos preços, representam os valores praticados no mercado e as compras foram efetuadas avaliando as marcas apresentadas, os certificados de qualidade e os menores preços apresentados pelas empresas nas propostas.”

PREFEITURA – A Prefeitura de Formosa informou, por meio de nota oficial, que não foi alvo da operação “Falso Negativo” e que as buscas realizadas na cidade foram relacionadas a um cidadão residente no município e ligação direta com o Governo do Distrito Federal, principal alvo da investigação.

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