Dona da Iesgo emite diploma de direito falso para o filho

A proprietária das Faculdades Iesgo, Ana Cordeiro Lucena, teve que confessar no Ministério Público/MP-GO, que falsificou um diploma do curso de Direito de sua faculdade para beneficiar o filho, João Paulo Cordeiro Lucena. Ana Cordeiro, foi denunciada na Polícia Civil, pelo sócio, José Albino Filho, dono de 50% da Iesgo, o que rendeu um inquérito policial e a interferência do MP. Para não sofrer as consequências criminais por fraudar documento público e cometer falsidade ideológica, Ana teve que assinar a confissão no MP, por meio da promotora de Justiça Camila Fernandes Mendonça. Neste acordo, Ana Cordeiro foi obrigada a comunicar qualquer mudança de endereço, a cancelar o registro do diploma junto a Universidade de Brasília e teve que pagar R$ 15 mil. Para todos os advogados ouvidos pela reportagem do Jornal Tribuna News o diploma falso que Ana providenciou para o filho é um crime grave, que acabou ficando muito baratão para ela.

SEM EXPLICAÇÕES – Acadêmicos desse curso na Iesgo, que pagam por anos a alta mensalidade e precisam frequentar as aulas, são os mais prejudicados com a trama, avaliam os advogados. O acordo firmado no MP, não anulou a culpa da dona da Iesgo, que segundo opiniões, entra para uma lista de instituições de ensino suspeitas e sem confiabilidade. As donas da Iesgo, mesmo diante das graves acusações e dos fatos, não emitiram nenhum comunicado ou explicação. A direção não explica os motivos e as circunstâncias da falsificação do diploma, caro e difícil de ser conquistado. Ao invés disso, colocou funcionários, perfis falsos e acusados de corrupção para questionarem os fatos e tentarem desacreditar as denúncias de um crime que confessou, mostrando, para muitos, irresponsabilidade e falta de compromisso com os acadêmicos dos cursos oferecidos e principalmente com os estudantes de Direito.

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