Advogados de Formosa são solidários ao colega agredido em Goiânia

Encabeçados pelo presidente da Subseção de Formosa da Ordem dos Advogados do Brasil, Marco Aurélio Basso de Matos Azevedo e pelo presidente da comissão de Direitos e Prerrogativas da subseção, Leoson Carlos Rodrigues a classe advocatícia da região se manifestou a favor do advogado Orcélio Ferreira Silvério Júnior, 32 anos. A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás/OAB-GO, realizou ato de desagravo no dia 28 de julho a favor de Orcélio, que teve suas prerrogativas desrespeitadas por policiais militares do Grupamento de Intervenção Rápida Ostensiva/GIRO da capital, que o imobilizaram e o atacaram física e verbalmente, durante o exercício da profissão, conforme vídeos que circulam nas redes sociais. Segundo Leoson Carlos, o desagravo é um ato em favor da advocacia contra uma agressão às prerrogativas profissionais e está fundamentado no estatuto da OAB e que neste caso, foi lido pelo presidente da Comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB-GO, David Soares, no local onde o advogado foi vítima da violência, em frente ao Terminal da Praça da Bíblia, no Setor Universitário, em Goiânia. Mais de 100 advogados acompanharam o ato. O caso teve repercussão nacional e o Ministério Público de Goiás /MP-GO, informou que está investigando os policiais do grupamento ostensivo, por crime de tortura contra o advogado. Os vídeos mostram quando Orcelio Ferreira foi agredido com uma série de socos de um policial militar enquanto era segurado por outros. Conforme a ocorrência registrada pelos militares o advogado “alterou o tom de voz” e apontou o dedo na cara de um policial, momento que foi dado voz de prisão por desobediência. A polícia relatou que, mediante isto, foi necessário o uso da força para contê-lo. O governador Ronaldo Caiado chegou a comentar a agressão, afirmando que todo procedimento policial tem um protocolo. E que não aceita nada que extrapole os protocolos que são muito bem definidos pelas polícias Militar e Civil.

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