OAB de Formosa participa no DF de ato em defesa das prerrogativas profissionais dos advogados

A Ordem dos Advogados do Brasil/OAB – Subseção de Formosa, por meio da sua Comissão de Direitos e Prerrogativas e um grande número de advogados e advogadas formosenses, participaram no dia 02 de outubro de um ato de desagravo público, promovido pela OAB Subseção de Planaltina/DF, após aprovada pelo Conselho Pleno da OAB/DF. O ato de desagravo aconteceu em frente a 16ª Delegacia de Polícia Civil/DP do Distrito Federal, após a prisão do advogado, Rodrigo Santos em pleno exercício profissional na defesa de um cliente. A Subseção da OAB de Formosa e a Comissão de Direitos e Prerrogativas, em ato conjunto, reafirmam seu compromisso incondicional a todos os advogados e advogadas formosenses com a defesa intransigente das prerrogativas profissionais. Na sua versão dos fatos, o advogado Rodrigo, afirma que sofreu abuso de autoridade por parte da 16ª DP. Foi algemado e preso por pelo menos duas horas. Santos informou que se deslocou até a delegacia para atender a um cliente. Segundo o advogado, a delegacia realizou uma operação, mas seu cliente foi detido mesmo sem alvo da ação. A suspeita era que o carro do cliente fosse clonado. Os policiais pediram a documentação do veículo. De acordo com Santos, a papelada teria sido entregue. Este foi o ponto de partida para episódio. “Eu virei para o agente e disse que o documento tinha sido apresentado. Ele disse que não. Novamente eu expliquei para eles. Ele virou e já começou em tom alto a falar para mim que ele tinha fé pública”, contou. O impasse continuou. “E ele se alterou muito comigo. E eu pedi para ele me respeitar. Simplesmente eu falava para ele me respeitar, “porque estou no exercício da minha função. Estou fazendo meu trabalho”, contou.

DESCONTROLE –  Nas palavras de Santos, o delegado teria tentado tirar o agente da sala, mas o policial teria voltado. Dizendo que eu era “advogadozinho de bandidinho”, relatou. O advogado pediu explicações ao delegado. “Ele se alterou mais do que todo mundo. Meteu a mão no peito e me empurrou na cadeira”, contou. Santos disse que cobrou novamente respeito. “Então ele (o delegado) já puxou a arma para mim e disse que quem mandava ali era ele”, descreveu. “Me levou e me algemou. E nisso, oito agentes de polícia ficaram grudados em mim, com a testemunha presenciando tudo. “Me algemaram nos pés e me colocaram na cela”, detalhou. Na leitura do presidente da subseção da OAB-DF em Planaltina, Dalton Ribeiro, vários atos de autoritarismo, arbitrariedade e perseguição contra advogados vem ocorrendo na cidade. Segundo Ribeiro, serão apresentadas representações por abuso de autoridade na Secretaria de Segurança e na Polícia Civil do DF. Também está em análise uma representação criminal. Também serão cobradas providências junto ao Ministério Público do DF e Territórios /MPDFT. “Isso não é um fenômeno isolado na 16ª DP. De 2019 a 2020 recebemos várias denúncias, queixas de violação de prerrogativa”, pontuou.

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