Crimes contra crianças e adolescentes em Formosa só aumentaram após juiz extinguir DPCA

Desde que a Justiça da Comarca de Formosa decidiu a cerca de quatro anos, extinguir a Divisão de Proteção à Criança e ao Adolescente/DPCA, transferindo para a atarefada Polícia Civil a responsabilidade de fiscalizar ilegalidades envolvendo menores a situação se agravou no município. Um dos problemas enfrentados pela população da cidade, nos três distritos – Bezerra, JK e Santa Rosa – e assentamentos rurais é a   venda de álcool e cigarro para crianças e adolescentes. Sem campanhas educativas, fiscalizações e punições, comerciantes continuam vendendo esses produtos e praticando crimes.  No restante do Estado de Goiás a situação não é diferente o que chamou a atenção de autoridades ligadas ao Ministério Público e Poder Judiciário. Em algumas comarcas goianas já está em andamento campanhas de alertas aos comerciantes de que a venda dos produtos a crianças e adolescentes é crime, sujeito à autuação e devida punição. Em relação aos pais, o objetivo é conscientizá-los sobre os riscos do consumo de bebidas alcoólicas e cigarro pelos filhos.  Entidades de classe, Poder Público, OAB, policias Civil de Militar, conselhos tutelares e o Ministério Público, estão se unindo em cidades como Sanclerlândia, Córrego do Ouro, Buriti de Goiás e outras, bem menores do que Formosa, em torno de ações para diminuir e mesmo acabar com a prática, formando uma rede de proteção.

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