Nova polêmica em torno de árvores na Praça da Catedral atrapalha melhorias no centro de Formosa

A Mitra Diocesana de Formosa, informou através de nota oficial que a revitalização da Praça da Imaculada Conceição ou Praça da Catedral, observa todas as providências legais exigidas, no que diz respeito à extração de algumas árvores, por meio de laudo emitido pela Defesa Civil e Companhia Independente Bombeiro Militar de Formosa.  Neste laudo, segundo a nota as árvores oferecem riscos para quem frequenta o local, justificando a necessidade de extraí-las. A extração também está respaldada por processo judicial, transitado em julgado no Tribunal de Justiça de Goiás, que autorizou a retirada das árvores. Além da decisão judicial, no último dia 13 de setembro de 2021 o Conselho Municipal de Meio Ambiente aprovou por unanimidade a revitalização da praça. A decisão do TJGO reconheceu, ainda, que a área em que estão localizados os espécimes é de propriedade da Igreja, que dela cuida e usufrui como titular do domínio há mais de 15 anos. Na explicação a paroquia afirma que a revitalização dessa praça, contempla a manutenção de algumas árvores existentes e o plantio de outras, assumindo o compromisso de promover a reposição das que serão cortadas no espaço da praça e em diversos outros lugares da cidade, não restando prejuízo para o meio ambiente.

SUGESTÃO – Por outro lado o Ministério Público/MP-GO, apenas recomendou a Diocese de Formosa e o município que não realizem qualquer ato de projeto de revitalização da praça até que seja realizada uma audiência pública para debater o assunto. No documento encaminhado ao padre João Emanuel Lopes, pároco da Catedral e ao prefeito Gustavo Marques de Oliveira o promotor de Justiça Ramiro Carpenedo Martins Netto, titular da 2ª Promotoria de Justiça de Formosa, relata que a notícia da extração das árvores teve repercussão na comunidade e provocou uma mobilização por parte da população, que se mostrou contrária ao projeto. Ramiro Carpenedo observa ainda que a questão relativa à titularidade da área ainda não foi resolvida, pois há uma ação judicial em curso. Outro ponto destacado na recomendação é o fato de que os relatórios técnicos que embasaram o projeto de revitalização são datados de novembro de 2018, o que torna necessária uma atualização.

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