As duras condições da agência da Receita Federal em Formosa

A agência da Receita Federal em Formosa, voltou à rotina de atendimentos e diferente do que a cidade estava acostumada a ver, um preocupante aumento de pessoas é observado, dentro e fora do prédio, a ponto de gerar preocupação entre usuários e servidores. A agência, que atende quase toda a demanda originada com o fechamento da agência de Luziânia, recebe contribuintes que não conseguem atendimento em Brasília, pessoas de Unaí/MG e adjacências, além dos atendimentos a pessoas moradoras dos 25 municípios do Nordeste goiano e Entorno de Brasília, que integram a sua jurisdição. Isso, segundo o agente responsável local, tem gerado um número médio de 85 atendimentos por dia, no horário de 08:00hs às 12:00 hs. Segundo o agente, são cinco servidores no atendimento presencial e outros três, que por conta da pandemia, ficam em casa, prestando serviços em “home-oficce”. Ele explica que diante dos protocolos estabelecidos pelo combate ao corona vírus, a indispensável e intensa higienização e outras necessidades, ficam por conta de uma servidora terceirizada para os serviços gerais. O atendimento aos contribuintes como triagem, distribuição de senhas, informações gerais, atendimentos telefônicos e outros, são feitos por uma secretária. “A agência que antes recebia elogios por conta do atendimento, agora é alvo de severas críticas e temor da comunidade local”. O controle do acesso público, abertura e fechamento do portão, organização de fila, exigência do uso de máscaras, distanciamento obrigatório, higienização com álcool, etc, são, agora, atividades da secretária, em revezamento com o próprio chefe da agência. Ao buscar informações sobre a preocupante mudança, soube-se apenas que o funcionário que até o final do ano passado exercia a atividade de segurança e somava esforços ao apoio nas medidas de controle e combate à pandemia, foi “inesperadamente dispensado devido a questões ligadas à licitação para contratação do serviço”. “É preocupante a situação e é de ser esperar que as autoridades municipais e sanitárias busquem soluções para que em Formosa os números da pandemia, que já são alarmantes, não tenha o quadro agravado”.

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