Formosa perdeu em julho um de seus filhos mais ilustres e conhecidos

“Bochechinha” foi exemplo de luta, trabalho e de persistência na vida, sempre ao lado da família e amigos  

Umas das figuras mais conhecidas da cidade e membro de família tradicional, faleceu em julho, após uma trajetória de trabalho, amizades e dedicação. Colemar Natal Barreto, popularmente conhecido como “Bochechinha” nascido em Formosa no dia 23 de dezembro de 1945, era filho do primeiro eletricista da cidade e região, Waldemar Barreto (Dedé) e Maria Dutra Barreto, que tiveram nove filhos, o ex vereador, deputado estadual e prefeito, Itamar Sebastião Barreto, Colemar, Zilmar, Maria das Graças, Marilza, Vander, Waldemar, Geraldo e a caçula Marina. “Bochecha”, trabalhou por muito tempo na antiga rodoviária da Praça Rui Barbosa no Centro e morava na casa de sua tia, Ilza Dutra de Araújo, mãe do também, ex-prefeito “Neném Araújo” e considerada sua segunda mãe.  Nessa época de grande movimentação de pessoas, tanto na casa, como no local de trabalho, “Bochechinha”, se familiarizou com as obrigações, responsabilidades e o convívio social com todas as classes sociais do município. Colemar, que tinha sérios problemas de saúde e sofria com a osteogênese, mais conhecida como doença “dos ossos de vidro”, chegou a quebrar as pernas por 23 vezes, e nem por isso, nunca deixou de andar e nem de apresentar o seu bom humor. Comerciante, ao longo da vida investiu em vários segmentos, além de entrar na política por duas vezes como candidato a vereador, primeiro pelo antigo PDS e outra pelo então PMDB, embora não obtivesse êxito. Mesmo assim, consegui ajudar um grande número de pessoas, colocando energia elétrica em casas de famílias humildes, que ainda são agradecidas. Colemar foi um homem honesto, caridoso e querido pelo muitos amigos. Casado por 48 anos com Maria Jacira Barreto, teve dois filhos, Hudson Barreto e Eurico Dutra Barreto, além de três netos, Benicio, Issac e Gabriela. Sua morte, no dia 20 de julho desse ano, causou tristeza a todos que o conhecia, deixando um espaço, que segundo o seu irmão Itamar, só pode ser preenchido pelas pessoas de bem e sinceras.

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