Fiscais do Inmetro na região voltam a cobrar altos valores na aferição de balanças

O assunto é antigo e continua causando indignação em comerciantes e principalmente produtores rurais que possuem balanças rodoviárias em suas propriedades. Em Cabeceiras, município com a maior produtividade agrícola da região e uma das maiores do Estado, a balança faz parte das estruturas das fazendas e se torna necessária no escoamento da safra. Arno Bruno Weis, presidente do sindicato rural local e presidente da Comissão de Assuntos Fundiários e Segurança Rural da Federação de Agricultura do Estado de Goiás, protocolou denuncia na Procuradoria Geral de Justiça do Estado contra a atuação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia/Inmetro e seus fiscais de campo. São duas denúncias de arbitrariedade do Inmetro: Tentativa de obrigatoriedade de cobrança nas aferições de balanças em geral, com preços exorbitantes que chegam a R$ 2.172,84 na aferição de uma balança de 80 toneladas. Segundo Arno o trabalho dos dois fiscais que fazem essas aferições dura poucos minutos e com isso conseguem aferir de 10 a 20 balanças por dia na região, apurando um ganho de aproximadamente 30 mil reais por dia. O presidente do sindicato questiona o destino desse dinheiro e a necessidade da aferição, uma vez que essas balanças são exclusivamente para aferição interna das fazendas. A outra denúncia protocolada na procuradoria do Estado é o fato de que o comerciante em geral também tem criticado as altas taxas de aferição das balanças nos seus estabelecimentos, que na maioria dos casos são equipamentos baratos, de até R$ 100,00, mas que para serem aferidas pelo Inmetro, seus proprietários precisam pagar até R$ 200,00 cada uma pelo serviço.

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