Em Formosa autoridades do MP e Justiça estão na contra mão da constituição na relação com imprensa

Tentativas de intimidar e censurar veículo de comunicação com circulação regional repercutem no Sindjor em Goiânia

Em Formosa, parte do Ministério Público/MP da comarca e também membros do Judiciário, entendem que apresentar fatos verdadeiros a respeito de suas atuações nos cargos públicos, na condição de funcionário público, representa crimes contra a honra, ofensas, injúria e difamação. Essas autoridades, usam de seus cargos, para determinarem a abertura de termos circunstanciados de ocorrências e abertura de ações criminais contra quem exerce sua profissão e o direito à circulação de ideias, à transmissão de informações e ao livre desempenho da atividade jornalística. O recente episódio de dois ministros do Supremo Tribunal Federal/STF de censurar material jornalístico de dois veículos de comunicação, mostrou que a questão é séria e real no País. Foi preciso o ministro decano do STF, divulgar nota à imprensa. O ministro Celso de Mello, divulgou manifestação, na qual afirma que qualquer tipo de censura é incompatível com as liberdades fundamentais garantidas pela Constituição. O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Goiás/ Sindjor-GO, vai solicitar à Procuradoria Geral de Justiça e Tribunal de Justiça, posicionamentos acerca das recentes atitudes de seus membros contra representantes da imprensa estadual. A nota divulgada por Celso de Mello, destaca que o Estado não tem poder algum para interditar a livre circulação de ideias ou o livre exercício da liberdade constitucional de manifestação do pensamento ou de restringir e de inviabilizar o direito fundamental do jornalista de informar, de pesquisar, de investigar, de criticar e de relatar fatos e eventos de interesse público, ainda que do relato jornalístico, possa resultar a exposição de altas figuras da República.

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