Candidaturas femininas são problemas no PP e PSD de Formosa que podem perder os votos da eleição 2020
Os candidatos a vereador e vereadora nas eleições de 2020, Almiro Francisco Gomes/Podemos o “Miro Bike”, Edimilson Pereira de Sousa/PDT, Genilse Gonçalves de Freitas Gama/ Republicanos e Fábio Lucas de Almeida Silva/ Solidariedade, representados pelos advogados Bruno Christy Almeida Freitas e Tatiana Basso Parreira, ingressaram com ações de Investigação Judicial Eleitoral contra os partidos Progressista/PP e o Social Democrático/PSD de Formosa. Para os ex-candidatos e seus advogados, não há dúvidas de que o PP e o PSD, usaram condutas fraudulentas de lançar as candidaturas “fictícias” de Neuma Edi Rodrigues da Costa, Ana Adelaide do Monte e Milca Alves da Luz para conseguirem registros de candidaturas, obter votos e eleger candidatos, enganando a Justiça. A ação mostra que as candidaturas das três, não eram de verdade e que o objetivo foi burlar a legislação quanto a cota de gêneros de 30 por cento para eleger Roberta Brito, Marcos Goulart e Catia Rodrigues, com base em uma conduta fraudulenta e de abuso do poder político. A petição mostra que a situação é grave e urgente para que sejam procedidas nova totalização dos votos e novo cálculo do quociente partidário.
O CASO – os vereadores que reclamam mostram que os dois partidos burlaram a cota obrigatória de gênero nas chapas proporcionais (vereadores). O PP, inicialmente lançou dez homens e cinco mulheres, todavia a candidatura de Marta Lucia Barth foi indeferida, por ausência de filiação partidária e Maria Amélia de Almeida Gonçalves renunciou ao pleito. Com isso o partido registrou apenas mais uma candidatura feminina, quando deveria ter registrado duas para cumprir a cota prevista na lei eleitoral. Para agravar a situação, eles dizem que Neuma Edi, candidata registrada após os problemas se comportou de maneira adversa de quem está numa campanha eleitoral, além de ter tido apenas um voto, numa simulação flagrante de candidatura. Dizem ainda que apesar dos esforços dos dirigentes do partido em fraudar a legislação, mesmo assim o PP não conseguiu cumprir a cota de gênero, visto que a chapa se estabilizou em 14 candidatos, sendo dez homens e quatro mulheres. Outra situação denunciada é o caso da candidata Ana Adelaide, que apesar de conseguir apenas 11 votos, recebeu do fundo partidário a exorbitante quantia de R$ 41.188,55. A ação mostra que não pairam dúvidas que as candidaturas femininas de Neuma e Ana , foram lançadas pelo PP apenas de forma fictícia e não com a finalidade de incrementar a participação da mulher na política e investir nas candidatas, mas sim com o único propósito de cumprir um requisito de registro eleitoral e garantir que os 70% das candidaturas masculinas lançadas fossem deferidas, bem como garantir recursos partidários e beneficiar outros candidatos do partido, especificadamente Roberta Brito e Marcos Goulart que foram eleitos.
SEMELHANÇA – Na outra ação impetrada pelo mesmo grupo de vereadores e advogados contra o PSD, partido coligado ao PP, expõem a candidatura de Milca Alves da Luz que segundo a petição foi lançada de forma fictícia com o único propósito de cumprir um requisito eleitoral e garantir que os 70% das candidaturas masculinas lançadas fossem deferidas. Tudo isso para maquiar a situação, dando ares de legitimidade, aparentando respeito à cota de gênero. No entanto, visto que Milka não realizou campanha eleitoral o resultado foi o de não receber nenhum voto, nem o dela mesma. Com isso ficou atestado que a candidatura fictícia, serviu apenas para preencher a cota de gênero e, com isso, possibilitar a participação dos demais candidatos nas eleições proporcionais, especialmente de Catia Rodrigues, eleita. A afirmação dos advogados de candidatura fictícia de Milca Alves pode ser confirmada por não ter realizado atos de campanha, não produzir material eleitoral – impresso ou digital; não participar de guia eleitoral e não distribuir santinhos para panfletagem.