Em 2021 setor funerário só cresce diante do grande número de mortes
Os cemitérios de Goiás, estimam um aumento de até 60% de enterros com o agravamento da pandemia e os recordes de números diários de mortes. A estimativa é da Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário/Abredif, que recomendou às funerárias de todo o país para suspender férias de funcionários. Em alguns municípios há cemitérios em que não há mais espaço. No Estado do Ceará, algumas cidades chegaram a um ponto em que não tem mais onde enterrar ninguém”, conta Raimundo Ercílio Moreira, presidente da Associação Filantrópica do Cemitério Santa Rita em Crateús. A situação do cemitério do município cearense é semelhante em diversos pontos de Goiás e Brasil. Com o agravamento da pandemia e a quebra constante de recordes de mortes em decorrência da covid-19, o setor funerário teme o futuro. Em Formosa, com três cemitérios públicos e um particular a situação não é das melhores, já que no particular, sepultamentos só para proprietários de terrenos e nos públicos o Central, está impossibilitado de receber corpos de quem não possui cova ou túmulo. No Cemitério da Formosinha a lotação começa a preocupar e o único que ainda disponibiliza vagas públicas é o Cruz das Almas, na saída para Planaltina de Goiás, mas que também já dá sinais de alerta com necessidade de ampliação de sua área.
CAPITAL – O Brasil, desde o início de março é o país com mais mortes diárias pelo novo coronavírus no mundo e as previsões de pesquisadores para o mês de abril não são boas. A cena de filas de carros de funerárias na porta de cemitérios em Goiânia para enterrar vítimas da covid já se tornou normal. Há dias que se pode contar até 15 veículos do lado de fora e vários outros no interior de cemitérios. Em alguns como o Cemitério Municipal Vale da Paz, é preciso abrir mais covas quase que diariamente.