A inevitável polarização das eleições em Formosa
Polarização entre Gustavo e Wenner já é uma realidade
O prefeito Gustavo Marques/Podemos e o vereador Wenner Patrick/Avante, estão, segundo as avaliações populares, como favoritos para a disputa. Gustavo que está à frente da prefeitura desde dezembro de 2018, ainda mantém uma ligeira vantagem sobre o seu oponente direto, Wenner. Pesquisas realizadas recentemente, apontam essa vantagem. Já Wenner, matem uma discreta desvantagem com relação ao primeiro, mas supera os demais concorrentes com larga margem e deve polarizar com o prefeito a preferência do eleitor nestas eleições. Gustavo foi vereador, vice-prefeito, secretário de Assuntos Econômicos, Agricultura, Turismo e Meio Ambiente é o atual prefeito. Já Wenner, foi secretário de Cultura e hoje exerce o segundo mandato de vereador. As sondagens indicam uma polarização entre os dois pré-candidatos. Segundo analistas a tendência é que as disputas eleitorais de 2020 tenham características próprias, diferentes daquelas que marcaram o pleito municipal de 2016. Ao menos é o que apontam consultores, cientistas políticos, advogados e dirigentes partidários ouvidos pela reportagem. Uma importante diferença geral apontada é a maneira como o eleitor vai avaliar os candidatos que para muitos já é por exclusão.
PROPOSTAS – Especialistas, apontam que não bastará conhecer os problemas da cidade. Afinal, os cidadãos os conhecem mais do que ninguém. Poderá ser, mais do que nunca, fundamental apresentar boas soluções aos problemas. E soluções viáveis. “Terão peso a saúde, a segurança e a educação, mas também a crença de que o prefeito vai ser o articulador de um projeto de desenvolvimento. Ele terá que articular um plano que possa gerar emprego, renda, novas oportunidades e atrair parceiros”. 2020 conta com dois fatores determinantes: o posicionamento do presidente Jair Bolsonaro, que demonstrou em 2018 capacidade de influenciar votos e o posicionamento do governador Ronaldo Caiado, que deverá estar nos palanques tentando adquirir o espaço perdido nesse ano. Uma regra aprovada em 2017, que passou a proibir a partir deste ano coligações para concorrer às eleições de vereadores, tende a determinar uma das características deste pleito: um elevado número de candidatos próprios por partidos, com o intuito de fortalecer as chapas. É, ao menos, o que as legendas estão afirmando. Mas no decorrer do segundo semestre desse ano, com as conversas de costume e os desenrolares que virão, é inevitável que este número caia.