Enquanto aeroporto de Formosa sucumbe Governo Federal autoriza obras no aeroporto regional de Jataí
O Governo Federal, por meio do Ministério da Infraestrutura, autorizou a Prefeitura de Jataí (104 mil habitantes) a lançar o processo licitatório para contratação das obras de construção do novo aeroporto regional. A licitação contempla, nesta primeira etapa, a construção do sistema de pista de pouso e decolagem e taxiamento, pátio de aeronaves, vias de serviço, drenagem, cerca operacional e patrimonial, áreas de segurança, via de acesso e estacionamento, auxílios à navegação aérea, dentre outras. A nova infraestrutura permitirá a operação das aeronaves por instrumento. Quando as obras forem concluídas, a região poderá ser atendida pela operação regular de aeronaves a jato, sem restrições, permitindo que a população tenha acesso a vários destinos. A licitação tem valor estimado de quase R$ 47 milhões, a serem custeados pelo Governo Federal, com recursos do Fundo Nacional da Aviação Civil/FNAC, e contrapartida municipal de cerca de 10% do valor total. As obras devem ser executadas em 15 meses após a contratação da empresa vencedora e emissão de ordem de serviço.
ATRASO – Em Formosa (130 mil habitantes) o aeroporto criado em 1931 e prestes a completar 100 anos, apesar de estar sob a responsabilidade do Governo de Goiás e ser administrado hoje pela prefeitura, está instalado em área de propriedade do Governo Federal, por meio da Empresa Brasileira de Infra Estrutura Aeroportuária/ Infraero. Com pista de 1.400 metros de asfalto e uma segunda pista, de grama, com 1.100 metros de comprimento não homologada o aeroporto necessita de investimentos e estrutura como cerca e muros de proteção, sinalização dia e noite –balizamento da pista, iluminação eficiente e entre outras melhorias a reforma e ampliação do terminal de passageiros. O seu aperfeiçoamento, na avaliação de operadores que atuam no local, significaria para Formosa um grande salto de desenvolvimento, com a possibilidade de absolver parte do trafego aéreo de Brasília, com voos regionais. Para empresários ligados ao terminal o que está faltando é vontade política e interesse comercial, uma vez que a estrutura existe com espaço físico suficiente e condições de ser melhorada.